quinta-feira, 12 de junho de 2008

Cérebro x Música

Ouvir música nos torna mais inteligentes? Não sei...

A música pode curar? Também não sei...

Então pra q djabus vai escrever sobre isso?

Pouquíssima coisa foi comprovada até hoje associando a música à atividade neuronal, mas os pouco indícios existentes são animadores. Devemos partir do pressuposto de que a música ativa áreas de todo o córtex cerebral, ou seja, tem uma mega influência.

Quem nunca se emocionou, chorou ou ficou feliz da vida ao ouvir determinada música? Isso ocorre porque a música ativa o sistema límbico, área responsável pelas emoções. Aí já entra também o hipocampo, principal centro da memória, que faz por exemplo com que um sujeito chore ouvindo desde uma ópera ao créu (é difícil acreditar, mas existe todo tipo de gente) dependendo do que a melodia o faça relembrar.



Sobre a música aumentar a inteligência (se fosse simples assim, todo brasileiro seria cdf) o maior problema em confirmar é que não há uma forma exata para medir a inteligência e nem como estabelecer modificações da mesma. Mas o que se sabe é que a música aumenta o número de acertos em testes simples, e só.

A musicoterapia, que pode ser ativa (ao tocar instrumentos musicais ou cantar) ou passiva (só ouvir) já deu resultados positivos em pacientes com epilepsia e doença de Parkinson. Nesse caso, a música mais utilizada é a sonata k.448, conhecida pelos não cientistas ou simplesmente não conhecida, como a Sonata Para Dois Pianos em Ré Maior, de um músico chamado Mozart. A explicação é que ela possui uma frequência repetitiva exagerada que acalma pacientes epilépticos e fornece grande auto-estima para parkinsonianos.

O simples ato de cantarolar mentalmente é capaz de fazer com que o cerebelo se sincronize. Aulas de canto estimulam áreas da linguagem e aceleram a recuperação de pacientes com distúrbios da fala. Além disso, tocar qualquer instrumento musical provoca o envolvimento do lobo frontal, responsável pelo planejamento, do córtex motor e córtex sensorial, causando uma reação tátil.

O mais importante é você ouvir o que gosta e o que lhe faz bem!? Nem sei porque disse isso, aliás não consigo imaginar como o funk possa contribuir para algo a não ser para dançar, e olhe lá. Mas bem, aproveitemos a música enquanto podemos ouvir.

Deixo aqui a dica de uma grande música: Teardrop, do Massive Attack, que aparece como tema de abertura da série House M.D. e no último episódio da primeira temporada de Prison Break, vale a pena escutar. Essa tem o Selo de Garantia do Apanhador.